A Sexta-Feira Santa em Sento Sé era marcada por diversas demonstrações de religiosidade, fé, misticismo e sacrifícios, mas nos últimos essas tradições estão perdendo força como a subida da montanha (morro), a peça teatral Paixão de Cristo, As setes dores de Maria, e os penitentes, perdendo parte de sua cultura. Essas tradições eram importantes para a cidade de Sento Sé e demonstravam a força da religiosidade e da fé do povo local. Infelizmente, com o passar do tempo, elas foram desaparecendo, deixando para trás apenas lembranças. A esperança é que essas tradições possam ser resgatadas e mantidas vivas pelas próximas gerações, para que a cidade de Sento Sé não perca completamente sua cultura e história.
Subida ao Morro
Uma das tradições mais marcantes de Sento Sé era a subida da montanha (Morro) com aproximadamente 150 metros de altura. Centenas de pessoas subiam a montanha para expressar sua fé, promessa, curtir a natureza e a belíssima paisagem do Rio São Francisco ou simplesmente por diversão. No entanto, este ano, poucas pessoas se aventuraram a subir a montanha, o que demonstra que essa tradição está desaparecendo.
Peça Teatral Paixão de Cristo
Outra tradição importante na cidade era a apresentação da peça teatral “Paixão de Cristo”, que retrata os últimos dias de Jesus Cristo na Terra. A encenação, que já foi um grande evento cultural na cidade, não acontece desde os últimos anos. A peça teatral “Paixão de Cristo” é uma das mais populares encenações da história do teatro brasileiro e é uma tradição em muitas cidades do país durante a Semana Santa. Em Sento Sé, a encenação era um grande evento cultural e atraía muitos visitantes para a cidade. Os motivos para o fim da encenação ainda são incertos, mas a falta de apoio financeiro e de interesse da comunidade podem ser fatores contribuintes.
Sente Dores de Maria
As “Sete Dores de Maria” também eram uma tradição importante na cidade. Nessa ocasião, a imagem de Nossa Senhora das Dores era carregada pelos fiéis em procissão ao redor da Praça Central de Sento Sé, e término na Igreja Matriz de São José, em um ato de fé e devoção. No entanto, essa tradição também foi deixada de lado nos últimos anos.
Penitentes
Além disso, os Penitentes, que costumavam fazer suas rezas, lamentações e rituais nos cemitérios da cidade, também se acabaram. Os cordões de “Alimentadoras de Almas”, formado pelas mulheres, e os “Disciplinadores”, homens que se autoflagelam, não saem mais em cortejo pelas ruas e avenidas da cidade por questões de segurança. Eles saiam em cortejos do Cemitério Municipal Jardim da Saudade, passando pela Igrejinha do Cícero Borges e seguindo em direção até a Igreja Nossa Senhora da Conceição, no bairro Tombador.
Segundo os organizadores, vândalos e desocupados, não respeitavam o direito de todos, jogavam pedras, paus, latas de cervejas nos membros dos cordões, que pagavam suas penitencias, além da falta de apoio das autoridades e empresários. Atualmente, um reduzido numero ainda mantém suas penitencias.
Da Redação – Sento Sé Notícias
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