Os Sentoseenses estão enfrentando uma infestação preocupante de besouros (potós) da espécie “Neoaulacoryssus speciosus”, que tem gerado transtornos devido às suas características. Estes insetos têm a capacidade de liberar líquidos que, embora não sejam venenosos ou transmissores de doenças, podem provocar queimaduras na pele humana e exalar um odor desagradável, conforme alertam especialistas. Na região nordeste, onde está localizado Sento Sé, os machos e fêmeas entram em hibernação por volta do mês de maio e só voltam a ser vistos no ano seguinte, geralmente em fevereiro ou março, como está acontecendo atualmente em nossa região
Ainda que o besouro em questão não represente um risco à saúde, é fundamental que a população adote medidas preventivas para minimizar possíveis inconvenientes. Ao ser apertado contra uma superfície, o inseto libera um líquido quente e de forte odor, podendo causar queimação em peles mais sensíveis ou manchar a pele e/ou tecidos. Diante desse cenário, especialistas recomendam a adoção de precauções simples para evitar problemas.
A primeira orientação é que as pessoas evitem manter lâmpadas acesas tanto na parte externa quanto interna das residências, pois a luz pode atrair esses besouros. Além disso, é crucial evitar o contato direto com os insetos para reduzir o risco de queimaduras. Caso ocorra uma exposição e dependendo da gravidade, é aconselhável procurar avaliação médica.
Entretanto, a interferência mínima no equilíbrio ecológico é um ponto enfatizado pelos especialistas. Ao invés de exterminar os besouros, a recomendação é a instalação de barreiras físicas eficientes. Isso inclui a aplicação de veda-portas sob medida nas soleiras das portas externas e a colocação de telas nas janelas. Essas medidas não apenas ajudam a evitar a entrada desses insetos, mas também contribuem para prevenir a presença de outros animais alados.
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